"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"



As pérolas são uma ferida curada.

Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar.

Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola é formada.

Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:

a. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?

b. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

c. Suas ideias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola...

Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.

Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas - pois uma pérola é uma ferida cicatrizada.
 
Paz e Bem

Autor desconhecido


A Mulher de Deus


Conta uma testemunha ocular de Nova York:

Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio.

Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:

- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine!

- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...

A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia dúzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou, lavou seus pequenos pés e secou-os com a toalha...

Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. 

Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse:

- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.

Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:

- Você é a mulher de Deus?


Criança pura e simples

Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso, cuja esposa havia falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo.
Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.

A mão de Deus


Conta-se que o conquistador mongol Genghis-Khan tinha como animal de
estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.
Certo dia, em uma das suas jornadas, com o falcão como companhia, sentiu
muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida
brotava.

Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo
instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao
chão.

Genghis-Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete
de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota
sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão
a taça e se perdesse a água.

Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:
- Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que
eu beba, você perderá a vida.

Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a
colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu.
No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a
derrubou.

Ágil como ele só, Genghis-Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou
a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés.
Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.
E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas
pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a
nascente da fonte.

Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da
nascente, uma enorme cobra venenosa. O animal estava morto há tempo, com
certeza, porque mostrava sinais de decomposição. O cheiro era
insuportável.

Somente então, o grande conquistador se deu conta de
que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois
se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer.
Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal,
seu amigo.

* * *

Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de
auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.
Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios
conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria
mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E
podemos chegar a romper velhas amizades.

De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente,
não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um
prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que
gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.

Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está
acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de
Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?

Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta
que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos
minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais
adiante?

Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no
momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que
você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente
que logo acontece.

Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens
que Deus lhe envia todas as horas.

E não se irrite. Não se altere. Agradeça! A mão de Deus está agindo em
seu favor, em todos os momentos, todos os dias.

Autor desconhecido